domingo, 1 de maio de 2016

Evento no CCBSA discute cultura de paz e empoderamento local em comunidades nacionais e internacionais

(publicado em http://centros.uepb.edu.br/ccbsa/evento-no-ccbsa-discute-cultura-de-paz-e-empoderamento-local-em-comunidades-nacionais-e-internacionais/)

29 de abril de 2016


Com a presença de estudantes do ensino médio, da graduação e pós-graduação, o Grupo de Estudos de Paz e Segurança Mundial da Universidade Estadual da Paraíba (GEPASM/UEPB) e a pós-graduação em Relações Internacionais, realizou na manhã desta sexta-feira (29) o evento “Abordagens Críticas de Segurança e de Paz nas Relações Internacionais”, no qual foram apresentadas as pesquisas desenvolvidas na área de Segurança no âmbito da Graduação e Pós-Graduação em Relações Internacionais da UEPB e fruto da produção do GEPASM.

Na oportunidade, a mestranda em Relações Internacionais Suerda Araújo apresentou o tema a “Redescoberta do local na construção da paz”, destacando a virada epistemológica que considera o empoderamento de agentes locais como uma iniciativa que vai além de ações institucionais ou governamentais. Essa perspectiva foi complementada pela mestranda Catarina Bezerra que abordou a “Transformação de conflitos e os movimentos pela paz na Colômbia”, enfatizando a contribuição dos atores locais para a construção da paz no referido país.



A mestranda em Relações Internacionais Deisiane Viana abordou “O conceito de paz híbrida e o micro-peacebuilding no Afeganistão”, considerando que diante do cenário de guerra do país o conceito de paz híbrida seria a melhor propositura. E a graduada em Relações Internacionais e Direito Kamila Borges apresentou o tema “Feminismo e pós-colonialismo”, com o relato que buscou instigar os presentes sobre a necessidade de desnaturalização de um discurso que caracteriza a violência contra a mulher como uma prática natural da cultura de um povo.

“Ainda se tem a ideia que os estudos de paz estão longe da nossa realidade. E às vezes a ideia de paz é tão utópica que os próprios estudantes não conseguem pensá-la academicamente. Aqui desenvolvemos a ideia de paz, não como oposição à guerra, mas, mostrando o conflito como algo da natureza humana e a possibilidade de construir a paz com base no empoderamento local”, avalia Suerda.

Segundo o coordenador do GEPASM, professor Paulo Kuhlmann, o evento teve a intenção de divulgar estudos semelhantes que abordam a questão da paz no âmbito local. “Buscamos apresentar abordagens sobre o empoderamento de comunidades para gerar a paz, ou seja, a criação de ambientes de paz que vão além de tratados, mas, surgem de iniciativas locais da própria comunidade”, explicou.

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